MARÇO DE 2013
O março das mulheres e, também, de duras batalhas!
O mês de março é sempre um período especial para todos nós. É o mês da tradicional homenagem às mulheres de todo mundo, o Dia 8 de Março – Dia Internacional da Mulher e, por assim dizer, o mês das mulheres, marcado por uma história de lutas que abrange toda a Classe Trabalhadora e, portanto, tudo a ver com nosso trabalho sindical.
É uma data que anualmente repetimos a mensagem que não precisamos esperar o 8 de março para homenagear as mulheres. Elas são tão presentes em nossas vidas, são tão fundamentais nas soluções de nossos problemas, são tão significativas na sustentabilidade do nosso ambiente, que não é redundante a lembrança que todos os dias é o Dia das Mulheres. Portanto, cuidemos desta diária homenagem mais do que justa!
Para marcar a data, nosso Sindicato – como tem feito nos últimos anos – lança uma ideia, uma Campanha que muito fala desta nossa gratidão com os mulheres: “Um Sinttel-SC feito de grandes Mulheres”, é a oportunidade que encontramos para enviar um agrado especial as nossas companheiras da Categoria em Santa Catarina, mas, também, recebermos a frases propostas pela pergunta “qual sua opinião sobre a importância da mulher no mundo sindical?” Será escolhida a frase mais criativa e premiada.
No entanto, já celebramos todas que forem enviadas. São todas, de antemão, as melhores mensagens que vão embalar este ano de 2013. Previamente, a todas as participantes desta feliz Campanha, nosso agradecimento e nossa homenagem. Eis aqui mais uma forma de unificar e mobilizar homens e mulheres de nossa Categoria.
Paralelamente a estas simbologias necessárias e intransferíveis para a renovação de nossas energias, é preciso encarar também as amarguras e os difíceis desafios que nos são impostos.
Um deles, que invade este mês e seguirá nos próximos é o chamado processo de internalização da planta interna da Oi, que irá levar os trabalhadores da Alcatel-Lucent e da Nokia-Siemens à incorporação da operadora, provocando transformações nas relações de trabalho e nos Acordos Coletivos que não podem – sob hipótese alguma, ser motivos de prejuízos e perdas para os trabalhadores telefônicos no Estado.
A direção do Sinttel-SC e a Categoria conhecem bem este “filme” de terror imposto pelas empresas periodicamente. Desde o final da década de 90 – quando vivemos a privatização das telecomunicações, lutamos contra essa marcha truculenta de terceirizações de serviços, sempre um prenúncio certeiro da precarização das condições de trabalho.
Desta vez a história não é diferente. As reuniões que estamos participando – junto com a Comissão Nacional de Negociação da Fenattel – com os gestores da Oi, mostram bem as intensões, nada civilizadas, na nova migração que pretendem fazer, sob a argumentação de melhorar a qualidade dos serviços prestados aos clientes. Velhos discursos que só tem o endereço do arrocho e dos cortes de benefício!
Conhecendo bem o rumo desta prosa, a Categoria e o Sinttel-SC estão preparados para enfrentar esta batalha e já avisaram – desde as primeiras reuniões – que não vão aceitar qualquer tipo de perda na migração que virá.
Enganam-se redondamente àqueles que imaginam passar goela abaixo, em Santa Catarina, as propostas de aditivos e acordos com prejuízos aos trabalhadores. O Sindicato não assinará nenhum documento, até que todos os companheiros saibam detalhadamente o que está se tratando e deliberem o que deve ser feito.
Como sempre fez o Sinttel-SC, vamos defender o interesse dos trabalhadores e serão eles que vão decidir que acordo e que aditivos serão celebrados pela Categoria.
Esperamos pelo bom senso das empresas envolvidas. No entanto, se isso for inviabilizado, vamos lutar nos campos que forem necessários para cumprir o nosso papel: o de defender e representar os trabalhadores telefônicos em Santa Catarina. Não tenham a menor dúvida que esta tarefa será cumprida!
Sergio Domingues da Silva
Presidente do Sinttel-SC