Na data de 28 de abril os trabalhadores
do mundo todo celebram o
“Dia Mundial em Memória das Vítimas
de Acidentes e Doenças do Trabalho”.
Esse dia foi instituído por iniciativa de sindicatos Canadenses e escolhido em razão de um acidente que matou 78 trabalhadores em uma mina no estado da Virgínia, nos Estados Unidos no ano de 1969. No Brasil, em maio de 2005, foi promulgada a Lei nº 11.121, criando o Dia Nacional em Memória das Vítimas de Acidentes e Doenças do Trabalho.
Em todo o mundo milhões de trabalhadores se acidentam e centenas de milhares morrem no exercício do trabalho a cada ano. No Brasil, os números também são impressionantes. As estatísticas oficiais do Ministério da Previdência mostram que em 2011 foram registrados 711 mil casos de acidentes de trabalho, com 2.844 mortes e 14.811 trabalhadores sofreram incapacidade permanente.
Todos os anos são gastos em nosso País bilhões em recursos públicos com os acidentes do trabalho. Em 2008 foram R$ 46 bi, com assistência médica, benefícios por incapacidade temporária ou permanente, e pensões por morte de trabalhadores vítimas das más condições de trabalho.
Essa situação só persiste porque as empresas não cumprem as leis que prevêem a proteção da integridade física dos trabalhadores em seus locais de trabalho e a fiscalização do governo é falha.
Tradicionalmente as centrais sindicais CUT, CTB, FORÇA SINDICAL, UGT, NCST E CGT-B marcam o 28 de abril com a realização de atividades sobre um tema específico relacionado às questões que afetam a saúde e a integridade física e psicológica dos trabalhadores. Em 2013 está sendo adotado o tema “Pelo fim dos acidentes graves e fatais no trabalho”.
No dia 27 de Abril, Sábado que antecede a data comemorativa, realizaremos em Criciúma/SC um Manifesto na Praça Nereu Ramos em frente o Shopping Della, das 09h00min da manha ate as 12h00min meio dia, chamando a atenção da população e das autoridades públicas para essa calamidade, que todos os anos atingem milhares de trabalhadores brasileiros e suas famílias, causando ainda elevados prejuízos aos cofres públicos.