CHEGA DE ENROLAÇÃO E DE MÁ FÉ NA GVT!
Controlada pela multinacional francesa
VIVENDI, a GVT dificulta
as relações de trabalho.
Mais uma vez nos deparamos com a falta de respeito da empresa GVT na mesa de negociação. Até quando eles pensam em adotar esse tipo de postura no Brasil?
Se o caminho da livre negociação não trouxer avanços, eles terão de sentir o peso dos protestos que sacodem o país.
Nos últimos anos tem sido muito difícil iniciar e fechar negociação com a GVT, e isto ocorre por vários motivos que com certeza não são dos sindicatos envolvidos nas negociações, mas sim decorrem da atitude da empresa de protelar as negociações, pois não tem interesse na participação dos sindicatos.
Eles comparecem a contra-gosto e vem com objetivos claros de empurrar as propostas dela sem que os sindicatos possam interferir nas mesmas, aumentando assim seu lucro, e praticando concorrência desleal às custas de seus empregados, como tem feito nos últimos anos.
Até entendemos que o objetivo da empresa é o lucro, interesse maior dela, nada contra, pois vivemos num pais cujo sistema (capitalista), estabelecido tem como premissa básica o lucro, em se tratando de negócios. O que não aceitamos é que ela troque de interlocutor descontinuando as conversas, e protelando, mas a empresa mantém a mesma postura: nada acontece de novo e as coisas continuam da mesma forma que antes.
O que será que acontece nesta empresa?
O Brasil tem leis de proteção ao trabalho com a negociação direta através dos Sindicatos, que representam os trabalhadores!
Estamos quase ao final de agosto/2013,e ainda não fechamos o ACT de PPR 2013. Por pura enrolação da empresa, que não informa aos sindicatos e nem à comissão nacional de negociação da Comissão/Fenattel, da qual participa o Sinttel-SC, dos detalhes e informações mínimas que ambos solicitam para avaliarem a proposta de PPR apresentada pela mesma.
A empresa não se digna a atender as ligações e nem cumpre agenda compromissada nas reuniões, sem contar o descaso no tratamento das reuniões com datas e horários, mesmo combinando com a comissão nacional, a empresa havia se compromissado de agendar uma nova reunião com a comissão no final de julho, para continuarmos as negociações, bem como enviar as informações solicitadas.
A empresa só se manifestou para tal em 12 de agosto e justifica que esta muito ocupada com prioridades internas na empresa e que assim que terminar tal tarefa, iniciará a negociação. Agora está pré-agendada uma reunião com a comissão nacional para discutir com o ACT de PPR 2013 só em 21 e 22 de agosto.
É uma estratégia antiga e ridícula pois a função de RTS (Relação Trabalhista e Sindical) é a prioridade da função da representante da empresa.
O tempo passa e ela quer chegar na hora do fechamento da folha e pagar o quer, ofendendo a dignidade de seus empregados.
Queremos saber como ficará o pagamento da antecipação/ primeira parcela do PPR 2013, sendo que a empresa ainda não fechou a negociação?
Possivelmente a empresa vai querer repetir o que faz todos os anos e tentar pagar aos trabalhadores sem negociar com os sindicatos? Isso é lamentável e terá por parte da Fenattel uma dura resposta judicial, caso adote essa atitude. Lembramos à GVT que a empresa precisa de Acordos Coletivos assinados e se impuser goela abaixo dos empregados a sua vontade, nós vamos denunciá-la no Ministério Público, e até no CADE por concorrência desleal no mercado, à custa de seus empregados!
Além do problema que explicamos acima, temos as questões locais/ estaduais que em alguns casos são muito graves e necessitam de intervenções o mais rápido possível mas, continuam sendo empurradas com abarriga.
A nossa paciência ACABOU vamos exigir nacionalmente um comportamento diferente da empresa em relação aos sindicatos, à comissão nacional da Fenattel e à própria Federação, como representantes legítimos dos trabalhadores, desta feita queremos ratificar as seguintes condições:
•Transparência nas discussões e negociações dos ACT referentes ao PPR 2013, e renovação do ACT 2013/2014.
•Solução imediata dos problemas internos levantados nas regiões /estados.
•Interlocução responsável, transparente respeitosa e séria com as entidades sindicais e seus membros.