“Reestruturação”, é velho
apelido das demissões!
A Telefônica/Vivo informou ao Sindicato, em reunião realizada dia 10 de outubro/2013, a necessidade de efetuar uma nova readequação em sua estrutura administrativa e operacional, o que resultará na eliminação de setores, departamentos e funções. Ou seja, eles querem – mais uma vez – passar a régua e reduzir os empregos, promovendo dispensas.
Pretendem, através desta tal “readequação”, uma redução de aproximadamente 1.500 postos de trabalho, sendo que 600 destes postos serão fechamento de vagas que estavam abertas em todo o Brasil.
Diante deste irreversível cenário, o Sinttel-SC, por meio da Federação Nacional dos Trabalhadores em Telecomunicações/Fenattel, negociou um pacote de benefícios com o intuito de minimizar o impacto econômico aos trabalhadores envolvidos.
O Pacote de Benefícios proposto é o seguinte:
• Pagamento de 1/2 Salário Base por ano trabalhado;
• Indenização será de, no mínimo, 1 Salário Base e no máximo, 10 Salários Base, independentemente do tempo de contrato de trabalho;
• Manutenção do Plano de Saúde por 6 meses;
• Serviço de apoio à transição de carreira;
• Doação do aparelho celular funcional;
• A empresa não descontará os valores do VR/VA no mês do desligamento.
Conforme informado pela Telefônica/ Vivo, o início do processo está previsto para o dia 18 de outubro/2013, data em que será divulgado o cronograma completo.
Segundo a Empresa, cada caso será analisado individualmente e todos receberão uma resposta à solicitação de adesão ao programa. A Empresa garante que este processo de reestruturação não afetará as lojas da Vivo.
O Sinttel-SC lamenta que as empresas operadoras – desta vez a Telefônica/ Vivo – escolham este caminho – o da demissão e do redução dos seus postos de trabalho – o que consequentemente causará mais sofrimento à Categoria Telefônica e aprofundamento da perda de qualidade dos serviços.
Sendo irreversível, o Sindicato e a Fenattel, buscaram a garantia mínima que as dispensas respeitem rigorosamente a legislação, os acordos e o bom senso.
Diante da situação criada, as negociações para o Acordo Coletivo de Trabalho de 2013/2014 estão suspensas e só serão retomadas após o término do processo de reestruturação.