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EMBRATEL – Comissão de Negociação da FENATTEL cobra resposta da Pauta de Reivindicações da Empresa!

Água fria na negociação!

Em reunião realizada na terça-feira, dia 28/10, no Rio de Janeiro, a Embratel tentou jogar água fria na negociação do Acordo Coletivo de Trabalho 2013.

Depois de anunciar um cenário bom da evolução financeira da empresa durante o ano, considerando receita, despesas, EBITDA, lucro, etc., apontou com uma proposta muito aquém da situação posta.

A proposta da empresa resumia-se à aplicação do INPC do período (inflação – 5,69%) limitada ao salário de R$ 7.000,00, mantendo, acima desse teto, o valor de R$ 385,00, e aplicação do mesmo índice para os demais benefícios.

Neste cálculo o VR que propõe iria para R$ 21,10. Foi a mesma receita da CLARO, já rejeitada duas vezes pela respectiva Comissão.

Os representantes dos trabalhadores não aceitaram o que foi apresentado e reivindicaram resposta, contendo os detalhes ali explicitados, de todos os itens da pauta.

A representação da empresa alegou não ter todas as respostas no momento. Restou compromisso de agendamento de nova reunião.

A avaliação da Comissão é que a situação econômica da empresa justifica uma proposta condizente com os resultados financeiros apurados até agora.

A empresa não apontou nada em relação à data base e iniciou a negociação com atraso no calendário. O cenário se repete na tentativa de levar a decisão para o final do ano quando a razões natalinas influem nos desafios dos trabalhadores.

A realidade nos leva a ampliar a mobilização em busca das reivindicações de nossa pauta e da melhoria dos nossos dias.

Categorias conquistam em media 8%

de aumento no segundo semestre!

A maioria dos trabalhadores vem conquistando aumentos salariais de, em média 8%, desde maio.
Isso significa que além de uma reposição da inflação (do poder de compra dos salários), as empresas tem sido obrigadas a acrescentar parte de seus grandes ganhos, como aumento real da massa salarial.

E não pode ser diferente. Enquanto a maior parte do mundo se debate na recessão ( quando a economia em geral encolhe o total dos produtos e serviços de um país diminui), aqui no Brasil, em grande parte devido às políticas de recuperação real do salário mínimo e das políticas sociais públicas, a economia cresce, as pessoas estão acessando financiamentos e pagando em dia, (a inadimplência caiu), e economia, com a inflação dentro de um patamar razoável, cresce.

Em alguns setores o desempenho das empresas é invejável, como bancos, telecomunicações e dados, serviços, comercio e metalúrgicas.

Neste cenário, com as nossas negociações com as operadoras evoluindo, temos que deixar claro de uma vez por todas, que sem aumento real não teremos acordo.

As operadoras em telecomunicações ficaram mal acostumadas com tantas benesses e facilidades do governo. Choram e mamam. Conseguem o que querem no tempo que querem.

Mas, os trabalhadores não estão sendo tão bem remunerados quanto os acionistas e trabalham duro, fazendo cada um o trabalho de duas a três pessoas, (alta produtividade) e essa é hora de cobrar reconhecimento.

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