Desse jeito não tem chance de Acordo!
A Vivo/Telefônica avançou pouco na proposta para o Acordo Coletivo 2013/2014, na quinta reunião de negociação, realizada no último dia 7 de novembro/2013.
PROPOSTA SALARIAL INDECENTE PERMANECE NA MESA!
PROPOSTA ECONÔMICA – Reajuste Salarial – Índice de reajuste
– Reajuste de 6,07% para todos os empregados a partir de 1º de Setembro;
•Sem faixa
•Reajuste de 0,30% para os empregados com salário inferior à R$ 7.000,00 partir de 1º de Janeiro (totalizando 6,38% ou 105% do INPC).
NOS BENEFÍCIOS A HISTÓRIA NÃO MUDA. SÓ MALDADE!
PROPOSTA ECONÔMICA – Benefícios
– Reajuste de 6,07 %, a partir de 1 de Setembro, sobre os valores atualmente praticados dos seguintes benefícios:
– Auxílio Alimentação
– Auxilio Refeição Extraordinário
– Auxílio Creche
– Auxílio Babá
– Auxílio Excepcional
– Auxílio Funeral
– Quebra de Caixa
– Correção do auxílio alimentação dos empregados das lojas em 2,8% a partir de 1 de Julho (Exceto MG);.
– Manutenção do valor atual (R$ 0,85) do reembolso por quilometro rodado.
– Posicionamento sobre o Creche Especial;
– Posicionamento sobre o auxílio babá na prorrogação da Licença Maternidade e excluir cláusula que limita a contratação de parente de segundo grau como babá.
– Complementação do auxílio doença/acidente do trabalho – Alinhar as práticas entre os colaboradores administrativos e loja.
PROPOSTA – Outras cláusulas
Banco de Horas
– Ampliação do prazo de compensação das horas excedentes realizadas a partir de 1º de Setembro para 120 dias (4 meses).
– Prazo de 12 meses para compensação do saldo negativo, somente após este período este saldo será descontado em folha de pagamento.
– Social
– Incluir no ACT cláusula reconhecendo união estável do mesmo sexo.
– PPR
– PPR – Discussão do Programa no 1º Trimestre de 2014
PROPOSTA FOI PRONTAMENTE RECUSADA!
A proposta apresentada na reunião foi recusada, obviamente!
A Empresa continua ignorando diversos itens da Pauta de Reivindicações que foi apresentada pela Comissão Nacional de Negociações da Fenattel – da qual faz parte o Sinttel-SC.
Os dirigentes sindicais – na reunião anterior – tiveram a rodada interrompida por conta da maldade chamada PDV.
Até o momento, a Vivo/Telefônica não agendou outra reunião.
Entre os itens ignorados pela empresa estão:
– Aumento real decente
– Unificar e reajustar o valor dos benefícios em todos os estados para todos os trabalhadores.
– Plano odontológico: os funcionários oriundos da Telefônica não possuem o mesmo plano do que os oriundos da Vivo. Por que essa diferença de tratamento? Onde fica o “princípio da isonomia”?
– Bolsa de estudo: reajustar e colocar no Acordo Coletivo
– Diária de Viagem no valor de R$ 100,00
– VR em hora extra: um tíquete.
– Férias: estabilidade de 60 dias no retorno e empréstimo de um salário a ser pago em 10 vezes.
– Auxílio medicamento para doenças crônicas de R$ 300,00 mensais.
– 13ª cesta de benefício: uma carga do valor total do VA/VR em dezembro de 2013.
– KM rodado: R$ 0,90
– Piso salarial: R$ 1.000,00
TRABALHADORES DENUNCIAM MEGA-PRECARIZAÇÂO NA VIVO/TELEFONICA!
Banco de horas – no modelo atual consta que Horas Extras efetuadas em domingos e feriados serão acrescidas do adicional legal de 100% e pagas no mês subsequente. Nos demais dias da semana, as duas primeiras horas de cada dia vão para o Banco de Horas e as demais devem ser pagas.
Entretanto, trabalhadores de algumas áreas, denunciam que isso não está sendo cumprido. As horas estão sendo compensadas 1×1. Isso será denunciado pela Comissão/Fenattel e Sindicatos em todo o País nos órgãos competentes.
Saída às 16h às sextas-feiras – de acordo com a empresa, 90% dos trabalhadores gostaram. Mas não é bem assim: os que não gostaram, estão reclamando da obrigação em sair nesse horário. E como não tem condições de compensar o Banco de Horas negativo durante a semana, isso vai gerar desconto salarial. Se a empresa necessita que eles saiam mais cedo, ela que abone essas horas! É o mínimo do bom senso!
Interjornada – a Lei é clara e determina pausa de 11 horas. A Vivo/Telefônica convoca alguns trabalhadores para fazer hora extra no período da noite e da madrugada e obriga o trabalhador a cumprir oito horas no dia seguinte, o que é irregular. Ou pior, ainda: cria um Banco de Horas negativo, o que também é irregular e inaceitável!
Horário noturno – existem reclamações de que não está sendo pago de acordo com a Lei.
Periculosidade – trabalhadores em área de risco reclamam que não estão recebendo o Adicional Legal.
Sobreaviso –< /strong> a empresa diminuiu o horário para pagar menos. Porém, os trabalhadores têm de ficar com o celular sempre ligado caso a Empresa necessite chamá-los fora do horário.