Sinttel-SC, junto com Fenattel,
busca saída para impasse!
Entrando no 16º dia de greve dos trabalhadores na RM Telecom /SC, a Categoria ainda aguarda um posicionamento do Procurador do Ministério Público do Trabalho/SC sobre os rumos do Dissídio Coletivo.
A direção do Sinttel-SC acompanha com preocupação a situação vivida e sabe-se que quanto mais demora a decisão mais difícil é para cada trabalhador.
Há táticas estranhas aos interesses dos trabalhadores neste movimento. Muito tem se dito e anonimamente divulgado, tentando gerar incerteza e desconfiança dentro do movimento de greve. É fundamental que a Categoria identifique de onde vem isso e a quem está a serviço.
O Sinttel-SC vem tentando – de todas as maneiras – restabelecer o diálogo e as negociações. Bom ressaltar que até o juiz do TRT/SC tem buscado o entendimento, como aconteceu na última audiência. O próprio magistrado lembrou que um acordo sempre será melhor do que uma sentença.
Infelizmente, até aqui, não se obteve. No entanto, não interrompemos as tentativas de sensibilizar os negociadores da Empresa. Lamentável que os representantes da RM Telecom continuem afirmando que a proposta colocada na mesa continua a ser o máximo que podem apresentar para o novo Acordo Coletivo.
Numa tentativa para buscar solução ao conflito, o Sinttel-SC articula junto com a Fenattel, a realização de uma reunião com os Sindicatos que ainda não aceitaram o Acordo Coletivo da RM Telecom (como Santa Catarina, Paraná, ainda em negociação, e Bahia). Assim, já está agendado um encontro entre os Sindicatos, na próxima quinta-feira, em São Paulo, quando espera-se chegar ao fim do impasse, através da construção de uma solução.
Tão logo haja notícias sobre esta reunião em São Paulo, vamos noticiar no Site do Sinttel-SC e nos boletins, para que o trabalhador possa fazer a sua avaliação dos eventuais resultados.
O presidente do Sinttel-SC, Sergio Domingues da Silva, lembra que é “preciso ter sabedoria para enfrentar as etapas deste movimento, desde a deflagração da greve, até seu encerramento, com maturidade para reconhecer as razões do prolongamento da greve e que não seja motivo de prejuízos”, diz Sergio.
Acreditamos na capacidade de luta e organização da Categoria e, acima de tudo, no diálogo e na recuperação do bom senso, necessários para se encontrar o caminho de resolver este impasse sem que seja necessária a intervenção da Justiça, retornando à vida normal de trabalho.