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TRT AJUíZA DISSÍDIO E RM TELECOM CONTINUA JOGANDO NO IMPASSE!

Sindicato e Trabalhadores constroem

sua história, custe o que custar, até a vitória!

O Sinttel-SC vem atuando em diversas frentes de luta e encaminhamentos. Tanto nas negociações do novo Acordo Coletivo de Trabalho com a RM Telecom, como na condução da greve e, ainda, nas esferas da Justiça do Trabalho/SC, em tentativas de conciliação e, agora, no enfrentamento do ajuizamento do Dissídio Coletivo instaurado pelos procuradores do TRT/SC.

Além disso, a direção do Sindicato tem participado de reuniões com os demais Sindicatos de outros estados e dos encontros promovidos pela Fenattel, na tentativa, ainda, de estabelecer um Acordo com a Empresa, de bom senso e digno.

No último dia 26, em São Paulo, estivemos na Fenattel, quando também estiveram os representantes da RM Telecom, na expectativa que se encontrasse uma solução para o impasse criado.

Infelizmente, a situação não mudou em nada. Após ouvir os argumentos do Sintel-SC, os representantes permaneceram insensíveis e intransigentes diante do conflito. Entendendo que “o time para esta proposta já foi ultrapassado em função de que já existe um processo na Justiça do Trabalho, com pedido de Dissídio, relativo ao impasse ocorrido, com julgamento da greve (…)”, afirmou a Empresa.

EMPRESA ESTÁ DECIDIDA A INVESTIR NO CONFLITO E NO IMPASSE!

Trabalhadores unidos e prontos para seguir lutando por dignidade e respeito!
A posição dos negociadores da RM ficou muito clara, definindo que tipo de enfrentamento e dificuldades a Categoria e o Sinttel-SC vão encarar daqui pra frente.
Para o secretário geral do Sinttel-SC, Rogério Soares, “o destino deste movimento, de greve e de mobilização dos trabalhadores em defesa de um Acordo justo, está –mais do que nunca – em nossas mãos”.
Na opinião do sindicalista, “os trabalhadores da RM estão em greve por culpa das condições precárias que as empresas oferecem aos empregados, desvalorizando a mão-de-obra, não investindo nas redes de acesso e que é pior: gastando dezenas de milhões de reais em patrocínio de eventos, enquanto a Classe Trabalhadora luta por melhorias mínimas”.

“QUEM FAZ A NOSSA HISTÓRIA SOMOS NÓS. NOSSA DIGNIDADE NÃO TEM PREÇO!”

A frase de chamamento à permanência no bom combate e na mobilização total é dos dirigentes sindicais que estão firmes nos piquetes e que vem participando de todo o processo desde o inicio, a lado de toda a direção do Sinttel-SC.

Se a RM pretende ganhar no tapetão, usando de artifícios jurídicos, nós também vamos fazer a boa briga no campo jurídico, mas, nossa força vem do trabalhador, da consciência da Categoria, que sabe muito bem as armas de pressão econômica e terrorismo, usadas pelos patrões.

O secretário geral do Sinttel-SC lembra os grandes feitos da Classe Trabalhadora, no Brasil e pelo mundo. “Muitos companheiros construíram a nossa história com manifestações de bravura, de sacrifícios, em defesa dos direitos que conquistamos. Nenhuma conquista dos trabalhadores foi obtida sem luta e por vezes, sofrimentos. A nossa luta não é uma linha reta para o alto. Tem avanços e recuos. Nós sabemos pelo que lutamos e uma empresa que em pleno século XXI faz o que essa faz, podem acreditar, está com os dias contados. As empresas vão, entrará outra no lugar, mas nós, a classe trabalhadora, continuaremos sempre. Toda batalha tem custos, exige capacidade de resistência, de acreditar que a vitória só se consegue com determinação e coragem. E é assim que vamos nos comportar neste movimento, acima de tudo, de dignidade, de defesa dos nossos direitos e do bem estar das nossas famílias. Por isso, estamos prontos para o que der e vier e sairemos mais do que nunca unidos e mostrando para a ARM e demais empresas que vier, que os trabalhadores de telecomunicações de Santa Catarina acima de tudo tem a sua dignidade e que nunca deixara de lutar pelo seus direitos ”, comenta Rogério.

Tão logo o Sindicato for informado sobre a data da audiência do Dissídio, comunicará à toda Categoria. “Enquanto isso, o Sinttel-SC orienta a todos que permaneçam firmes e fortes nos piquetes”, finaliza o secretário geral do Sindicato.

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