A segunda faixa (a nossa, dos trabalhadores
em comunicações e telemarketing) passou
de R$ 867 para R$ 943, com reajuste de 8,76!
A direção do Sinttel-SC
participou ativamente das
discussões, junto com demais
sindicatos e a União Geral
dos Trabalhadores – UGT/SC
Assinado acordo que reajusta o
Piso Salarial Estadual
Piso Salarial Estadual tem novos
valores. Acordo foi assinado no dia
30 de janeiro e reajuste é retroativo
a 1º de janeiro.
O acordo pelo reajuste do Piso Salarial Estadual foi definido na quarta rodada de negociação entre representantes dos trabalhadores e patronal, realizada na tarde do dia 30, na Fiesc (Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina), em Florianópolis.
Os índices das quatro faixas salariais variaram de 8,74% a 8,99%. A reunião foi tensa, com várias pausas para debate particular das partes porque, em princípio, as contrapropostas apresentadas pela classe patronal não foram aceitas e vice-versa.
Agora, o acordo segue para o governador sancionar em lei, como acontece tradicionalmente todo início do ano.
Os patrões, representados pelas federações patronais de todos os setores, no estado, se mostraram inflexíveis e somente depois de muita conversação e persistência se chegou ao entendimento. Houve pequenas diferenças nos índices, que variam de acordo com as faixas salariais.
São quatro faixas: a primeira tem o valor de R$ 908,00, incluindo o reajuste de 8,74%; a segunda, de R$ 943,00 (8,76% de reajuste); a terceira, no valor de R$ 994,00 (8,99%); e a quarta faixa obteve reajuste de 8,88%, subindo de R$ 957,00 para R$ 1.042,00.
O reajuste do Piso é retroativo a 1º de janeiro de 2015. A variação do INPC/inflação nos últimos 12 meses foi de 6,23%.
A comissão que representa os trabalhadores de Santa Catarina é formada por 16 Federações, cinco Centrais Sindicais, sindicatos filiados, entre eles o Sinttel-SC/UGT, e o Dieese.
Veja, abaixo, as categorias incluídas em cada faixa salarial e o valor do Piso Salarial Estadual:
Primeira faixa – de R$ 835 para R$ 908 – inclui trabalhadoras e trabalhadores:
* agricultura e pecuária;
* indústrias extrativas e beneficiamento;
* empresas de pesca e aquicultura;
* empregados domésticos;
* indústrias da construção civil;
* indústrias de instrumentos musicais e brinquedos;
* estabelecimentos hípicos;
* empregados motociclistas, motoboys e do transporte em geral, exceto os motoristas.
Segunda faixa – de R$ 867 para R$ 943 – inclui trabalhadoras e trabalhadores:
* indústrias do vestuário e calçado;
* indústrias de fiação e tecelagem;
* indústrias de artefatos de couro;
* indústrias do papel, papelão e cortiça;
* empresas distribuidoras e vendedoras de jornais e revistas e empregados em bancas,
vendedores ambulantes de jornais e revistas;
* empregados da administração das empresas proprietárias de jornais e revistas;
* empregados em estabelecimentos de serviços de saúde;
* empregados em empresas de comunicações e telemarketing; (NOSSA CATEGORIA)
* indústrias do mobiliário.
Terceira faixa – de R$ 912 para R$ 994 – inclui trabalhadoras e trabalhadores:
* indústrias químicas e farmacêuticas;
* indústrias cinematográficas;
* indústrias da alimentação;
* empregados no comércio em geral;
* empregados de agentes autônomos do comércio.
Quarta faixa – de R$ 957 para R$ 1.042,00 – inclui trabalhadoras e trabalhadores:
* indústrias metalúrgicas, mecânicas e de material elétrico;
* indústrias gráficas;
* indústrias de vidros, cristais, espelhos, cerâmica de louça e porcelana;
* indústrias de artefatos de borracha;
* empresas de seguros privados e capitalização e de agentes autônomos de seguros privados e crédito;
* edifícios e condomínios residenciais, comerciais e similares, em turismo e hospitalidade;
* indústrias de joalheria e lapidação de pedras preciosas;
* auxiliares em administração escolar (empregados de estabelecimentos de en
sino);
* empregados em estabelecimento de cultura;
* empregados em processamento de dados;
* empregados motoristas do transporte em geral;
* empregados em estabelecimentos de serviços de saúde.
Na foto, representantes dos trabalhadores, entre os quais os dirigentes do Sinttel-SC, dos patrões, assinam o acordo pelo reajuste do Piso Salarial Estadual. Documento segue para sanção do Governador do estad/SC, Raimundo Colombo.