“DEVO, NÃO PAGO;
NEGO ENQUANTO PUDER!
FUI CLARO?”
Como condição para concluir o processo negocial e fazer aprovar sua proposta de Acordo Coletivo 2014/2015, a CLARO prometeu “rediscutir os valores praticados no programa alimentação em abril de 2015, com objetivo de equalizar as diferenças entre as regionais”.
Assim, depois de manter o valor do VR dos trabalhadores da Embratel em R$ 29,95, trocando a não concessão de reajuste por um abono, e levar apenas os trabalhadores da Claro em São Paulo para aquele patamar, todos os demais empregados da Claro ficaram com valores abaixo de R$ 29,95. Firmou-se, contudo, o compromisso de acertar tudo em abril passado.
Três meses e três reuniões de negociação depois a empresa insiste em desdizer o que disse antes, não honrando o compromisso assumido com os trabalhadores e formalizado em carta proposta.
A Comissão Nacional de Negociação da FENATTEL e dos Sindicatos filiados para a América Móvil, repudia com veemência essa postura desrespeitosa da CLARO para com seus trabalhadores, que já estão amargando com essa “esperteza” um prejuízo de até R$ 696,80. E em se confirmando a pretensão da empresa de continuar enrolando esse debate, o prejuízo só vai ficando maior até a data base (1º de setembro).
A empresa precisa tratar seus trabalhadores com SERIEDADE e RESPONSABILIDADE, negociando com os representantes sindicais as formas de eliminar as diferenças de valores praticados em todo país. Afinal, esse foi um compromisso assumido em assembleias com os trabalhadores, compromisso esse que exigimos que seja cumprido.
Os trabalhadores da CLARO devem demonstrar toda sua indignação com a postura desrespeitosa da empresa.
Este é o momento de cerrar fileiras, de mobilizar e acumular forças para a próxima campanha salarial, que promete ser das mais duras.