Cerca de 300 pessoas, de entidades filiadas à UGT, participaram da abertura do seminário: “10 anos da UGT e a luta das mulheres por uma sociedade mais justa e igualitária”, realizada no domingo (5), em Foz do Iguaçu (PR). Os temas de destaque, programados para os dois dias do encontro, foram: “A violência contra as mulheres e formas de estabelecermos políticas públicas; empoderamento das mulheres, igualdade de gênero”.
O evento foi realizado pela Secretaria Nacional das Mulheres da UGT, durante três dias, com palestras e debates.
A cerimônia de abertura contou com a presença da governadora em exercício do Estado do Paraná, Cida Borghetti (PP); do ministro da Saúde, Ricardo Barros; do presidente da Sanepar (Companhia de Saneamento do Paraná), Mounir Chaowiche; da prefeita de Foz do Iguaçu, Inês Weizemann; da secretária nacional da Mulher da UGT, Santa Regina Pessoti Zagretti; do presidente da UGT-Paraná, Paulo Rossi; da secretária nacional de Formação da UGT, Josineide Camargo; da diretora do Solidarity Center da AFL-CIO, Jana Silverman; da coordenadora das centrais sindicais do Cone Sul, Tamara Gascon; da secretaria dos Servidores Públicos da UGT-Paraná, Sônia Maria Marchi, que representou todas as mulheres trabalhadoras; e da diretora do Instituto Sindical Interamericano pela Igualdade Racial (INSPIR), Cleonice Caetano, que também é a secretária nacional de Saúde e Segurança no Trabalho da UGT.
Cida Borghetti, falou da importância em denunciar casos de violência doméstica, principalmente contra crianças e adolescentes. Muito aplaudida, elogiou a qualidade das dirigentes sindicais e se colocou à disposição para colaborar na implementação de propostas que visem o fortalecimento de políticas públicas para as mulheres e igualdade de gênero.
Santa Regina Pessoti Zagretti, fez um balanço das ações da pasta e da luta contínua por condições de igualdade. “Vivemos num país injusto em que as mulheres trabalham muito e ganham menos que os homens. Além disso, queremos ao longo dessa jornada estabelecer propostas que possam ser apresentadas aos poderes executivo, legislativo e judiciário, em todas as esferas, e assim possamos mudar essa triste realidade”, destacou.
A prefeita municipal de Foz do Iguaçu, Inês Weizemann, emocionou o plenário com seu relato pessoal de vida. “Por 13 longos anos sofri violência doméstica, e quis o destino que hoje, na condição de prefeita, pudesse fazer parte desse belo evento em nossa cidade. Nunca deixem de acreditar na sua força. Denunciando, venceremos essa dura batalha”. Outros depoimentos e apresentações de realidades relacionadas a este tema foram trazidos ao público e motivo de debate.
A ação mostra o poder da união das mulheres em lutar por seus direitos e combater a injustiça social e violência doméstica que, ainda hoje, são realidade em muitas nações.