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Segunda rodada de negociações e nada de avanço pela Serede

Atenção trabalhadores(as): confira tudo sobre a segunda rodada de negociações do Sinttel com a Serede em SC

Nesta terça-feira, 21, aconteceu a segunda rodada de negociações do ACT 2019/2020 da Serede, em que a empresa não apresentou nenhum avanço. Durante as tratativas, a empresa não quis dar continuidade à discussão da pauta de reivindicações referente a reajustes salariais e demais benefícios e, por sua vez, optou por discutir o modelo atual de remuneração variável – RV. O Sindicato não concorda com este modelo de RV, já que a empresa não está cumprindo a questão de expurgos (situações sazonais, eficácia devido a vendas indevidas, FCT), conforme acordado nas negociações do ACT 2018. Sendo assim, os representantes sindicais reivindicaram que seja inclusa uma cláusula no ACT que dê garantias de expurgo para que os trabalhadores não sejam prejudicados. Também foi solicitada a revisão da eficácia, FCT, pendências e avaliar a inclusão de pontuação Kit CRFE, revisão da pontuação mínima nas localidades de ponta para se tornar elegível. O Sindicato cobrou da empresa esclarecimento sobre a RV da área de Rede de Acesso (engenharia/Evento), em que há grande divergência no pagamento para os trabalhadores dentro da mesma equipe, já que alguns gestores estão criando situações de desigualdade. Foi apresentada, pelo Sindicato, a reivindicação para elaboração de RV para áreas de apoio (qualidade, planejamento, instrutores, auditores, projetistas e almoxarifado) e nas áreas de operação (técnicos que trabalham com interceptação e técnico Dslam). O Sindicato solicitou que seja revisto a RV dos cabistas CLICK, gestores de área, gestores de controle local, técnico de dados (pagamento de O’S para alteração de tecnologia, preventiva, troca de equipamentos, redes de acesso). RV dos técnicos DTH, operacional de DG, técnicos do setor de fibra, dos trabalhadores do setor de engenharia e técnicos de TUP. Os representantes sindicais cobraram que a empresa apresente modelo de RV para o setor das atividades em FTTH, e, que o modelo atual precisa de reajuste nos valores já praticados. A empresa esclarece que o modelo de RV é bom e se coloca à disposição para análise e, se necessário, ajustes e correções, e expôs que tem custos de RV e que qualquer ajuste tem que ser feito dentro desta realidade. “É necessário dosar”! A Serede se comprometeu em realizar as avaliações sobre as funções apresentadas e trará uma contraproposta para a próxima rodada de negociações.

O Sindicato, ainda, questionou e contestou problemas operacionais que estão atingindo os trabalhadores, como:

● Benefícios para poucos: O fato de alguns gestores beneficiarem determinados colaboradores e, em alguns casos, os próprios parentes.

● Indicador de Eficácia: não está acontecendo a avaliação da operação para alguns expurgos.

● Cobertura do sinal GSM da Oi, que impossibilita o funcionamento dos aplicativos dos trabalhadores, que chegam ao ponto de pedir aos clientes para usar o Wifi das residências.
● Gestech: dificuldade na baixa de material, especificamente divergências de Decoder.
● Pagamento de estacionamento: nas cidades de Jaraguá do Sul e Tubarão, os trabalhadores estão arcando com os gastos e não estão sendo reembolsados pela empresa.
● CO digital: os motivos de pendências fora raio não estão de acordo com a realidade em campo.
● Pressão excessiva sobre a esteira de atividades, tempo de execução das atividades, CO digital, tempo gasto com isolamento do local com cones e fitas que impactam diretamente na produção diária.
● Contratação de trabalhadores: A empresa não está substituindo os trabalhadores desligados.
● ADVs: No deslocamento as ADVs não estão sendo ressarcidas. (Empresa esclarece que o combinado é: se não houver adiantamento, o colaborador não deve se deslocar).
● Retirada de TUP: diversos técnicos de TUP, que estão desde o mês de março realizando as atividades de retiradas de falhas da disponibilidade, foram convidados pelos gestores para participar do projeto Anatel retirada de TUP, por alguns meses, e foi acordado com os mesmos o pagamento de produção, com teto de até R$800,00, mas, foi pago em torno de R$200,00. O Sindicato cobrou da empresa a realização do pagamento integral do valor. (A empresa irá tratar o assunto e retornar uma resolutiva ao Sinttel-SC).

A Serede se comprometeu em apresentar avanços na contraproposta para a próxima reunião, agendada para 28 de maio. Caso a empresa não apresente avanços, na próxima rodada de negociação, o Sinttel-SC irá convocar os trabalhadores para assembleia extraordinária para deliberação do movimento paredista. O Sindicato alerta que este é um momento de unidade e que os trabalhadores fiquem atentos às orientações do Sinttel-SC.

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