Na última quinta-feira, 26, o Sinttel-SC reuniu-se com os representantes da Srede para tratar de problemas operacionais recorrentes, passados pelos trabalhadores. Dentre eles:
- Rastreador: A Empresa utiliza de forma errada o rastreador – fora de horário e levantando informações, como desligamento do rastreador, sem qualquer inspeção que certifique e constate a falha. E de forma abusiva enviando direito de defesa com ameaça de punição ao trabalhador.
O Sinttel-Sc chama a atenção da Empresa sobre o compromisso (judicial) para implantação do rastreador nos carros dos empregados: a empresa não pode monitorar as informações foram do horário de expediente.
- Postura de alguns técnicos de segurança – Alguns técnicos de segurança do trabalho, ao fazer suas inspeções de campo, ao verificar algum trabalhador com falta de EPI/EPC em alturas (postes, etc), registram o fato em fotos e não os chamam para orientações. Para estes técnicos, as medidas estão sendo unicamente punitiva e não educativa.
O sindicato cita casos de falta de uniformes e o estado das escadas reformadas – estas em alguns casos retornam com rachaduras e, ao que parece, não são testadas, pois as vezes não abrem.
- Celulares – os celulares atuais estão defasados, com baterias ruins e sem condições de suportar as demandas do dia-a-dia.
- Notebooks – A falta dos notebooks está acarretando atrasos e impossibilitando algumas atividades dos técnicos. Apenas um notebook por GA para atender um grupo não é suficiente. Somado a ineficiência dos celulares defasados, impossibilita as medições configurações do modem na casa do cliente, fazer teste no “Dslan” na central.
- Estacionamento em São José – os trabalhadores estão sendo cobrados quando têm que estacionar seus carros no desempenho de suas atividades – estão sendo multados.
- Limpeza nas bases atendidas – Falta de limpeza nas bases da empresa, como exemplo, São Bento Sul, falta limpeza e material, inclusive papel higiênico e toalhas. A situação está ficando insuportável. O Sindicato pede à empresa que regularize essa situação com urgência, pois passará a orientar os colaboradores da empresa para, nestas situações, fazerem denúncias à Vigilância Sanitária dos municípios.
- Almoxarifado do Blumenau – A Estrutura tem que ser revista, pois é um local escuro, sem ar condicionado. No local existe um ar condicionado, mas não foi instalado. No galpão não tem ar condicionado.
- Registro de Ponto – Pessoal alega que nos últimos meses tem ocorrido de registrar o ponto no aplicativo e depois aparece como falta na folha ponto e com perda do dia.
- Prestação de Viagens dos novos empregados – pessoal trabalhando sem receber despesas de viagens e não são reembolsados.
- Plano odontológico: Sindicato cita novamente que o plano odontológico não está atendendo e vários colaboradores querem o cancelamento. Vários colaboradores, na admissão, fizeram opção de um plano odontológico e, no entanto, o cadastro foi para o plano menor, impossibilitando alguns serviços. Pedem a correção do plano.
- Ex-Trabalhadores desligados em 2018 – solicitaram o PPR e, com a saída de um colaborador do RH, não deu prosseguimento exemplo: Bruna Regina Clemente. Qual a providência da empresa para estes casos?
- Ex-Trabalhadores que saíram após maio/19 aguardam o posicionamento da empresa quanto aos pagamentos das vantagens do ACT SC 2019/20 – TRCTs constam nas ressalvas – Definir data.
- Plano de saúde – O Sindicato solicita que a empresa divulgue e oriente os seus trabalhadores sobre o aumento da coparticipação do plano de saúde.
A Empresa apresentou os modelos de RV para o pessoal de Fibra – Engenharia e Home Connect. A empresa demonstrou que os modelos são novos e em desenvolvimento. Já houve evolução nos dois primeiros meses e a tendência é de crescimento como em outras UFS.
O Sinttel-Sc não validou o programa de RV, sobretudo o modelo da Engenharia e solicita à empresa a revisão do modelo, principalmente quanto ao gatilho, pois não concorda com o trabalhador receber pela RV somente depois da produção de 300 URs. Modelo não leva em conta as diferenças do padrão construtivo de SC, que é mais exigente que nas demais UFS, e consequentemente tem menor produtividade. (100% espinado, ponto único de ancoragem por poste e “CDOEs” no poste)
A empresa disse que os modelos de engenharia e FTTH serão somados proporcionalmente quando o colaborador tiver que trabalhar nos dois segmentos. Ficou definido que em um prazo máximo de 3 meses as partes devem, em reunião, avaliar os programas para correções se necessário.
- O Sinttel-SC também cobrou a abertura de negociação do PPR 2019.
Em reunião realizada em 18 de setembro, na cidade de Blumenau, os trabalhadores do FTTH, responsáveis pela construção da rede fibra óptica da OI, na Cidade, reivindicaram diversos pontos que estão prejudicando a produtividade e a renda mensal. Ficou definido pelos trabalhadores que se não houver atendimento por parte da empresa nas reivindicações apresentadas, os mesmos buscariam paralisar as atividades.
Na segunda-feira, os trabalhadores iniciaram o dia em paralisação no portão a empresa, por terem entendido que não foi atendido o pleito da mudança do novo modelo de remuneração variável para o FTTH. Durante a reunião com os representantes da Serede ficou definido que os trabalhadores retomariam as atividades e que vão aguardar até sexta-feira, 04, para conferir o extrato de produção e analisar se o novo modelo é financeiramente rentável.
A Serede tem até o dia 10 de outubro para dar um retorno ao Sindicato dos itens apresentados.
A diretoria do Sinttel-SC deixou claro aos representantes da Serede que qualquer mudança que venha a influenciar na remuneração, benefícios dos trabalhadores a empresa é obrigada a contactar o Sindicato. O Sinttel-SC está extremamente preocupado com estas situações no Estado e por isso salienta que é necessário uma atenção urgente por parte da Serede para solucionar cada um dos pontos citados.
Filie-se ao seu Sindicato, juntos somos mais fortes!