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UGT ingressa na justiça contra decisão que ameaça 400 mil empregos

A União Geral dos Trabalhadores (UGT), que representa mais de 12 milhões de trabalhadores (as), ingressou nesta sexta-feira (22) com mandado de segurança impetrado pela Federação Nacional de Instalação e Manutenção de Infraestrutura de Redes de Telecomunicações e Informática  (FENINFRA), contra decisão do Departamento de Proteção de Defesa do Consumidor. O objetivo da medida “amicus curiae” é no sentido de preservar mais de 400 mil postos de trabalho do setor de telemarketing, que correm risco de perder seus empregos em função da suspensão de 180 empresas do setor.

A suspensão das empresas coloca em risco o emprego de mulheres e, principalmente de jovens em seu 1º emprego. A decisão contra as empresas foi anunciada pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública, por meio da Secretaria Nacional do Consumidor, na segunda-feira, dia 18.

“A medida traz enorme preocupação, já que a conjuntura do desemprego, que assola mais de 11 milhões de brasileiros, sem mencionar as 125,2 milhões de pessoas em situação de insegurança alimentar, 26 milhões de trabalhadoras e trabalhadores subutilizados, o aumento da informalidade e a queda da renda real”, diz  Ricardo Patah, presidente da UGT.

Na opinião de Ricardo Patah, não é a simples proibição dessa atividade que trará solução ao problema. “Necessitamos de um maior debate, que envolva o poder público, as empresas, a sociedade e, logicamente, os trabalhadores”, completou. Ele espera que a justiça tenha um olhar social  e conceda liminar evitando que mais de 400 mil jovens e mulheres percam seus empregos.

O Presidente do SINTTEL-SC, Rogério Soares, em nome da entidade sindical, afirma que está interagindo, constantemente, junto à UGT e à Federação, em toda esta movimenrtação de processos para a garantia de postos de trabalho e direitos aos trabalhadores.

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