Nesta sexta-feira, 19, aconteceu a primeira rodada de negociações da Convenção Coletiva de Trabalho – CCT 2023/2024, dos trabalhadores da planta externa, da qual a SEREDE faz parte.
O presidente do SINTTEL-SC, Rogério Soares, gostaria que os trabalhadores já estivessem recebendo, em maio, os valores negociados (salários e benefícios). Ele ainda fala que não terá o calendário extenso de negociações, pois, o patronal já está atrasado com a contraproposta a ser apresentada aos trabalhadores. “A pauta já foi entregue ao patronal, no mês de março, diante disso, a empresa precisa agir de forma objetiva, lembrando que não aceitaremos uma CCT de precarização, que traga prejuízos aos trabalhadores”, afirma o presidente.
A empresa alega que está com dificuldade de se manter no mercado, que se apresenta injusto, com perdas de licitações e condições desiguais.
Diante disso, o presidente da entidade sindical, foi enfático em dizer que “não iremos concordar com qualquer prática de precarização, pois os prejuízos já se apresentam, até mesmo, no plano de saúde, que tem valores exorbitantes, diante dos quais as comparticipações e a manutenção dos dependentes, têm sido impraticáveis.
Outro ponto desmotivador questionado pelo Sindicato foi a Remuneração Variável – RV, sobre a qual os trabalhadores estão sentindo um impacto negativo, que traz arrochos nos indicadores, o que resulta em prejuízos financeiros significativos para a categoria. Se a empresa alega que a situação está tão difícil, a ponto de fechar as portas, que assim seja feito, mesmo não sendo a vontade do sindicato”.
A diretoria do SINTTEL-SC esclarece que, mesmo com o cenário econômico difícil, uma empresa que faz parte do grupo Oi, como a Serede, não pode precarizar as negociações, e se mostrar opressora com os trabalhadores, que não merecem ser vítimas da má gestão da Oi. Os diretores ainda alegam que as prestadoras têm que parar de prostituir os valores, o que reflete diretamente na classe trabalhadora. Quando a empresa aceita as condições precárias para manter os contratos, quem perde são os trabalhadores.
O presidente do Sindicato reforça que o pleito é de garantias de 100% na data-base, ganho real, reajustes dignos, retroativos a 01 de maio.
Como a empresa foi indecorosa em relação ao nosso pleito, a rodada de negociações terminou com o repúdio dos dirigentes sindicais, que rejeitaram a contraproposta da empresa, conforme abaixo:
3% de reajuste: 1,5%, em junho de 2023, e 1,5%, em outubro de 2023.
A próxima reunião será presencial, conforme solicitado pelo Sindicato, e está agendada para 01 de junho, podendo se estender até o dia 02.
Filie-se ao SINTTEL-SC, juntos somos mais fortes!