O Sinttel-SC, junto da Fenattel – Federação Nacional dos Trabalhadores em Telecomunicações, que representa mais de 650 mil trabalhadores da categoria no País, vêm através desta carta expressar sua preocupação e buscar alinhar soluções para a grave ameaça representada pela pandemia COVID-19.
Por preocupação e precaução com a velocidade com que vem acontecendo o contágio no Brasil, propomos às empresas de telecom e call centers ações concretas de prevenção e e contenção para que juntos busquemos evitar a propagação do vírus dentro do ambiente de trabalho.
- É indispensável a correta higienização das mãos e cuidados ao tossir e espirrar (cobrir com lenço de papel ou com o antebraço). As empresas devem fazer campanhas internas e garantir sabão ou antisséptico de mãos a base álcool. Os setores de medicina do trabalho devem orientar e tirar dúvidas dos trabalhadores. Àqueles que apresentarem sintomas do COVID-19 devem procurar os serviços de saúde ou ser encaminhados para casa.
- As empresas devem criar políticas de licença médica flexíveis, sem exigência de atestado médico para os trabalhadores com suspeita e sintomas do COVID-19, e, por orientação das unidades de saúde tiverem que ficar afastados em isolamento residencial.
- Possibilitar que os trabalhadores cuidem de familiares doentes.
- Trabalhador positivo para COVID-19: as empresas devem seguir o protocolo e agir com transparência de forma a não expor nenhum trabalhador e preservar sua identidade.
- Diante de afastamento médico não deve haver prejuízos de salários e benefícios.
- Que as empresas procurem adequar o trabalho remoto fornecendo ferramentas tecnológicas, reduzindo o contato pessoal e realizando reuniões virtuais, evitando viagens de trabalho.
- Colocar parte dos trabalhadores em seus domicílios de modo que no ambiente de trabalho se assegure 1 metro de distância entre um trabalhador e outro.
- As empresas devem liberar os trabalhadores autoimunes e que tenham acima de 60 anos de idade, as gestantes, mães de filhos com menos de 2 anos de vida e portadores de doenças crônicas, dando condições para que possam realizar atividades home office.
- Reforço das equipes de limpeza e intensificação da higienização de: banheiros, ferramentas, posições de atendimento, head sets, teclados, mouses, elevadores, corrimões, maçanetas, botões e máquinas de café devem estar limpos e o cancelamento de biometria para registro de ponto e entrada no local de trabalho.
- Criação de comitês que dialoguem com a empresa e o sindicato.
- Flexibilização das escalas e redução da jornada de trabalho para evitar que os trabalhadores usem o transporte público coletivo em horários de pico.
- Estabilidade de seis meses para todos os trabalhadores, tendo em vista, o momento delicado e crítico.
Existe, também, uma grande preocupação com os trabalhadores que atendem os clientes externamente, de forma a serem contaminados ou serem transmissores do COVID-19 , por isso sugerimos que as empresas reavaliem os serviços a serem prestados dando prioridade nos casos de serviços essenciais pra que esses trabalhadores não fiquem expostos aos riscos.
Muitas dessas medidas são pontos que já estão sendo divulgados pela OMS e Ministério da Saúde. Caso as empresas já estejam realizando estas iniciativas, pedimos que continuem reforçando as ações junto aos trabalhadores.
Neste momento o mais importante é a solidariedade e unidade de todos no combate à propagação do vírus em nosso País.
Clique no link ao lado e confira a carta na íntegra: carta COVID19 – Fenattel
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