A eleição de Donald Trump nos Estados Unidos marca o retorno de uma agenda política conservadora que promete influenciar não apenas o cenário global, mas também o mercado de trabalho no Brasil.
Este movimento está conectado a uma tendência de retrocessos em direitos trabalhistas e políticas de inclusão, já observada em diferentes contextos ao redor do mundo.
O que o Brasil tem a ver com isso?
A agenda de Trump privilegia cortes em regulamentações trabalhistas e desmonte de políticas de diversidade e inclusão, impactando multinacionais americanas que atuam no Brasil.
Empresas que antes promoviam programas inclusivos, agora enfrentam pressões para ajustar suas políticas a essa nova realidade conservadora.
No Brasil, a influência dessa agenda se reflete em debates que buscam flexibilizar ainda mais os vínculos trabalhistas, fragilizando a proteção social e aumentando a precarização do trabalho.
Consequências para o mercado brasileiro
Retrocesso em políticas de diversidade: empresas podem seguir o movimento global de encerrar programas de inclusão racial, de gênero e LGBTQIA+, afetando diretamente a promoção da equidade no mercado de trabalho brasileiro.
Crescimento da precarização: a busca por flexibilidade nas relações de trabalho e redução de custos pode intensificar a “uberização” e “pejotização”, reduzindo os direitos trabalhistas e ampliando a desigualdade.
Reforço de modelos conservadores: a nova onda conservadora encoraja narrativas que enfraquecem sindicatos e limitam o alcance de políticas públicas voltadas à proteção do trabalhador.
Atenção ao futuro
A influência americana no Brasil, especialmente no âmbito corporativo, não pode ser subestimada.
A nova configuração política nos Estados Unidos deve acirrar debates sobre flexibilização trabalhista, inclusão e direitos humanos, exigindo maior articulação de empresas, trabalhadores e sindicatos para evitar retrocessos.
Este é um momento decisivo para o mercado de trabalho brasileiro, em que a defesa de direitos e a valorização da diversidade devem ser prioridades para preservar o equilíbrio social e econômico.
O SINTTEL-SC está atento a essa onda e seguirá trabalhando para que não haja retrocessos nos direitos que tanto lutamos para conquistar.