Nesta segunda-feira, 10, o Sindicato está acompanhando a paralisação dos trabalhadores da JSD (prestadora de serviços da CASAN), por motivo de precarização no ambiente de trabalho. A situação já se prolonga há mais de meses. No mês de fevereiro o SINTTEL-SC já esteve presente com os trabalhadores e presenciou algumas situações inaceitáveis. Em 12/02 a empresa se manifestou, através de e-mail, afirmando que não havia nenhuma irregularidade, e que as denúncias não eram verídicas. Porém, a situação se arrasta até agora. Além de todas as irregularidades, a empresa que tem data-base em janeiro, ainda não abriu as negociações junto ao SINTTEL-SC. Entenda:
• Contracheque: empresa não está fornecendo o contracheque, e os trabalhadores não tem acesso a folha ponto para verificação das horas extras.
• Benefício sócio: empresa não está efetuando o pagamento dos 2 VAS a mais mensal, para quem é filiado, e está dentro dos critérios elegíveis.
• FGTS: não está sendo feito o deposito.
• Gerencia e Departamento de RH: as demandas solicitadas pelos trabalhadores, não estão tendo tratativas e respaldo pelas áreas responsáveis.
• Escala de 7 dias direto sem folga.
• Casan, nome de registro: trabalhadores trans., a empresa não respeita a política do nome social.
• Erros de pagamento; JSD leva dois meses ou mais para verificar e corrigir erros nos salários dos trabalhadores.
• Vale transporte atrasado.
• EPIS individual, Retset, estão sendo compartilhados, sem a troca das esponjas.
• Banheiros sem água
• Sem copos de água para consumo dos trabalhadores.
O Sindicato já formalizou as denúncias à empresa, cobrando esclarecimentos, e solicitando uma reunião presencial com a máxima urgência. Caso a empresa não se manifeste, mais uma vez, para solucionar estas demandas, o Sindicato, através de sua assessoria jurídica, irá tomar medidas junto à justiça do trabalho para que essas precarizações acabem de vez.
O presidente do SINTTEL-SC, Rogério Soares, afirma que “é inadmissível o que está ocorrendo com estes trabalhadores, uma situação que se arrasta há mais de um mês, e que o Sindicato não medirá esforços para pôr fim a esta atitude de desleixo da empresa. Nós repudiamos atos como estes e nossa luta há anos vem sendo contra a precarização das condições de trabalho”.
Os trabalhadores irão permanecer em paralização até que a empresa se manifeste presencialmente, junto ao Sindicato, o que irá afetar os consumidores da própria CASAN.



