OS PRIMEIROS ANOS DE VIDA O Sinttel-SC foi fundado no dia 20 de janeiro de 1964. Nos seus primeiros anos de atividade o Sindicato ainda tinha suas ações voltadas mais para o campo do associativismo, como uma típica associação dos empregados da Telesc e da Embratel, empresas estatais e únicas que operavam em serviços de telecomunicações em Santa Catarina. Já nos primeiros anos de sua fundação o Sinttel-SC colhia um número significativo de trabalhadores telefônicos, uma pequena mostra da grande capacidade de organização e consciência sindical que a Categoria já ensaiava. Mais tarde, quando as primeiras lutas aconteceram, os telefônicos catarinenses deram inúmeras demonstrações de sua garra e unidade, marcando muitas vitórias importantes na conquista de direitos e benefícios para os trabalhadores e seus familiares. | ||
Nas suas três primeiras décadas o Sinttel-SC teve grande crescimento, cruzando a marca dos dois mil associados, um invejável quadro de associados no cenário do Movimento Sindical Brasileiro. Quando atingiu os seus 34anos de fundação, no ano de 1998, o Sinttel-SC enfrentou, talvez, o seu mais difícil desafio, junto com as demais Entidades Sindicais do ramo das telecomunicações. Este foi o ano que o Brasil viveu a privatização do Sistema Telebrás, no primeiro mandato do governo de Fernando Henrique Cardoso. De lá pra cá, o País passou por uma profunda modificação no setor, com o aparecimento da empresas prestadoras de serviços, as chamadas terceirizadas, mais tarde, até o surgimento das quarteirizadas – contratadas das contratadas das operadoras. Neste período, então, o sistema ganhou um novo desenho na atividade, desenvolvendo uma nova cadeia produtiva a partir das inovações tecnológicas e digitais que revolucionaram todas as formas de comunicação e transmissão de dados que existiam até o início dos anos 90. | ||
Nas suas três primeiras décadas o Sinttel-SC teve grande crescimento, cruzando a marca dos dois mil associados, um invejável quadro de associados no cenário do Movimento Sindical Brasileiro. Quando atingiu os seus 34anos de fundação, no ano de 1998, o Sinttel-SC enfrentou, talvez, o seu mais difícil desafio, junto com as demais Entidades Sindicais do ramo das telecomunicações. Este foi o ano que o Brasil viveu a privatização do Sistema Telebrás, no primeiro mandato do governo de Fernando Henrique Cardoso. De lá pra cá, o País passou por uma profunda modificação no setor, com o aparecimento da empresas prestadoras de serviços, as chamadas terceirizadas, mais tarde, até o surgimento das quarteirizadas – contratadas das contratadas das operadoras. Neste período, então, o sistema ganhou um novo desenho na atividade, desenvolvendo uma nova cadeia produtiva a partir das inovações tecnológicas e digitais que revolucionaram todas as formas de comunicação e transmissão de dados que existiam até o início dos anos 90. | ||
Com o surgimento e os aperfeiçoamentos da telefonia móvel e dos canais – cada vez mais sofisticados – de informática e da popularização da Internet, o mercado de telecomunicações no País se pulveriza em centenas de empresas operadoras e prestadoras. Neste cenário, os trabalhadores – antes aglutinados somente em torno das antigas estatais, se vêem na obrigação de buscar uma organização sindical mais complexa e totalmente nova para e diante de novos desafios. O Sinttel-SC se renova, então, com trabalho redobrado e criatividade de seus diretores, respondendo a esta demanda emergencial e obtém resultados tão positivos, quanto surpreendentes, na medida em que ganha força, associados e reaglutina os trabalhadores em torno de um Sindicato remodelado, com excelentes resultados no campos trabalhista e sindical. | ||
O Século 21 chega ao Sinttel-SC sem surpresas, já que os embates dos últimos anos haviam preparado bem seus dirigentes, moldado um novo lastro administrativo e estrutural para seguir bem representando seus associados e Categoria no Estado. Neste contexto dos anos 2000, o Sinttel-SDC parte, então, para um sindicalismo mais determinado e objetivo no campo do direito e nas relações do trabalho. O papel mais assistencialista que marcou as Entidades Sindicais no Brasil, deu lugar – também no Sinttel-SC, a uma atividade mais aguerrida junto à Categoria e às suas necessidades no dia-a-dia do trabalho. A forte precarização das condições de trabalho, os enxugamentos constantes nos recursos humanos, em salários e benefícios em geral duramente conquistados durante ao anos históricos da Categoria, levou o Sinttel-SC a um especial trato na negociação dos Acordos Coletivos de Trabalho com as dezenas de empresas em operação no setor em Santa Catarina. | ||
Para estas tarefas árduas, de grande desgaste e de enormes desafios, diante – agora – de um sistema altamente competitivo e de grande in Foi assim que surgiram os Delegados Sindicais Representantes, as Comissões de Conciliação Provisória, a agilidade estadual de sua diretoria e a profissionalização e renovação de seus dirigentes, mesclando seus quadros experientes, com as novas energias que advinham da Categoria, trazendo resultados e inovação, exigidos pela atual conjuntura sindical e econômica do País e do Mundo, cada vez mais complexa e especializada. |