Nos dias 26 e 27 de junho, a delegação do SINTTEL-SC e da FENATTEL participaram da reunião do Comitê Executivo da UNI Américas, na capital do Uruguai, Montevidéu. Participaram 84 sindicalistas, representando 13 países das Américas.
O encontro debateu temáticas relacionadas à transição justa dos jovens, a imigração, mulheres e negociação coletiva. Com destaque para:
-Programa de capacitação de jovens dirigentes
-Plano para lutar contra as mudanças climáticas
-Negociação coletiva
-Justiça para imigrantes
-Trabalhando com imigrantes
-Projeto de negociação
-Modelo de negociação tripartite.
A delegação da FENATTEL é composta pelo diretor Financeiro da entidade, Gilberto Dourado, que também é presidente do SINTETEL; Cristiane do Nascimento, da FENATTEL e vice-presidente da UNI Américas Mulher; Maria Edna Medeiros, secretária da Mulher FENATTEL, Anderson Reis, dirigente do SINTETEL; o presidente do SINTTEL-SC e Secretário Geral da FENATTEL, Rogério Soares; a diretora financeira do SINTTEL-SC e representante da Juventude da FENATTEL, Gabriela Cordeiro; e a diretora do SINTTEL-SC, Gisele Benthien.
Para o presidente do SINTTEL-SC, Rogério Soares, este é um evento que engrandece o trabalho sindical, pois levanta pautas e debates que agregam para a interação com os trabalhadores de nossa categoria, além de estreitar as relações com os sindicatos das Américas.
“Nesta reunião tivemos a oportunidade de debater linhas temáticas de extrema importância como um plano do movimento sindical para lutar contra a mudança climática, capacitação de novos dirigentes sindicais, negociações coletivas, justiça para os trabalhadores imigrantes, entre outros. Além de ter sido uma rica troca de experiências que nos ajudará na luta diária em defesa dos trabalhadores em telecom no Brasil”, destaca Gilberto Dourado, presidente do SINTETEL e membro da Executiva da FENATTEL.
Gabriela Cordeiro, que representa a Juventude da FENATTEL, afirma que “hoje estamos alcançando um lugar de extrema importância, trazendo os jovens para a luta sindical e dando espaço a eles, para estarem conosco na linha de frente de nossa representatividade”.
Cristiane do Nascimento, destaca como é importante conhecer o cenário do mercado de trabalho em outros países. “Muitas empresas são multinacionais, por isso conhecer e compartilhar o que acontece no mundo do trabalho nas Américas é fundamental para definirmos as estratégias e ações no campo da negociação. Isso envolve salários iguais, saúde e segurança, assédio sexual e moral, trabalho decente, violência contra as mulheres e outros temas importantes para os trabalhadores”, disse a dirigente.
A diretora do SINTTEL-SC, Gisele Benthien, diz que “as causas debatidas e trazidas ao Comitê, dão força à luta em prol das mulheres, da juventude e, também, das negociações coletivas, algo que enfrentamos constantemente dentro da sede e nas bases territoriais”.
Na opinião de Maria Edna, a participação nesse encontro coma UNI Américas traz um avanço importantíssimo nas pautas que estão sempre presentes no dia a dia do movimento sindical. “Estar aqui vem somar na representação das mulheres da FENATTEL e da CONTCOP. É nosso compromisso avançar nas lutas e nos desafios diários, tanto na política, quanto socialmente. Igualdade de oportunidades, negociações coletivas com avanços de perspectivas de gênero e de raça e temas como as ratificações das convenções 190 e 156 da OIT, são pautas importantes para garantir maior participação feminina no sindicalismo”, afirmou a dirigente do SINTETEL, que é também secretária da CONTCOP.
Para o diretor Regional do SINTETEL na Baixada Santista, Anderson Reis, além da troca de experiência, a ocasião permite compartilhar e adquirir conhecimentos na busca por melhorias para o setor. “Essa experiência é muito importante. Adquirir conhecimento para compartilhar com nossos representados. É hora de preparar os trabalhadores, principalmente os jovens. A conscientização política e a luta de classe são imprescindíveis para trazer a juventude e novos associados”, ressalta Anderson.
Todos os temas tratados nesta reunião do Comitê Executivo da UNI Américas continuarão a ser tratados pelos países participantes.