O SINTTEL-SC manifesta sua profunda indignação e repúdio diante do cenário alarmante que vem se repetindo na empresa TLP, prestadora de serviços da Operadora Vivo e da V.tal, no estado de Santa Catarina.
É inaceitável que, mesmo após diversas tratativas e o envio de ofício, a empresa continue ignorando compromissos assumidos com a entidade sindical e, principalmente, desrespeitando os direitos dos trabalhadores, com irregularidades gravíssimas e alarmantes, já cobradas pelo Sindicato, inclusive na data de ontem, como:
FGTS de janeiro: segue em atraso, sem regularização;
Sobreaviso 24h: a prática irregular continua, desrespeitando totalmente a legislação vigente;
Descanso Semanal Remunerado (DSR): segue sem cumprimento;
Jornada espanhola: mantida em desacordo com as normas;
Verbas rescisórias: trabalhadores demitidos em 22/04/2025 continuam sem receber seus direitos, ultrapassando o prazo legal, configurando clara violação do Art. 477 da CLT.
Desde 02/05/2025, o sindicato vem sendo acionado por diversos trabalhadores, que relatam o não pagamento das verbas rescisórias, e a ausência total de comunicação por parte da empresa. O clima entre os ex-trabalhadores é de revolta. Muitos já ameaçam ocupar fisicamente as dependências da TLP em busca de respostas e do que lhes é devido por lei.
O silêncio da empresa é um escárnio! Essa postura de desrespeito com os trabalhadores, com o sindicato e com a legislação trabalhista não será tolerada.
A luta do SINTTEL-SC é CONTRA a precarização, por isso NÃO ACEITAREMOS que esta situação precária siga em frente. Diante deste cenário, com tantos atrasos em pagamentos de verbas rescisórias e FGTS, fica a impressão de que a empresa esteja com dificuldade financeira, um risco que pode recair sobre as contratantes Vivo e V.tal. Sendo assim, caso a TLP não regularize imediatamente estas pendências, incluindo o pagamento das verbas rescisórias acrescidas da multa legal, entraremos sob pena de adoção de medidas judiciais, denúncias aos órgãos competentes, e mobilização sindical em todo o estado.
Chega de descaso. Os trabalhadores merecem respeito!