A direção do Sinttel-SC vem recebendo inúmeras reclamações, denúncias e pedidos para que a Oi resolva os sérios problemas que afligem os trabalhadores e que vem sendo tratados de forma pouco adequada pelos gestores da Empresa
Enumeramos aqui estes problemas levantados pelos colegas para que a Oi use de bom senso e respeito pelos empregados.
Folgas programadas: é um absurdo que a Empresa queira acabar com as folgas programadas. Esta é uma pratica que já vinha se desenvolvendo. Agora, querem mudar isso, sugando o que podem do trabalhador até o final do ano.
Adicional de periculosidade: os técnicos de infra estrutura da Oi, que recebem o adicional de periculosidade, não estão recebendo o adicional sobre o pagamento no valor das horas extras. Questionado, o RH da OI informa – simplesmente – que a Empresa não paga o valor da periculosidade nas horas extras. Um desrespeito completo!
Anel ótico: os técnicos que trabalham com anel ótico (postes da rede elétrica onde ficam os equipamentos) que recebiam periculosidade na Alcatel, não estão recebendo na OI. Até o momento a Empresa não apresentou o laudo sobre a periculosidade, mesmo depois de três meses de prazo. O perito até já fez o laudo, mas, nada de providências de parte da OI.
Representantes comerciais: estes colegas estão tendo prejuízo no que se refere à utilização do carro. Eles utilizam seus próprios veículos e a taxa de manutenção e combustível está defasada da realidade. O que se quer é a retomada do km rodado, aproximadamente 0,60 centavos de real por km, valor que era praticado.
Transparência no ponto: os trabalhadores querem mais transparência no ponto! O intervalo entre jornadas nem sempre esta sendo respeitado. Além disso, a Empresa está dificultando a justificativa no ponto.
Abusos de hora extra e sobreaviso: há um abuso total aqui, causado pela falta de técnicos trabalhando na filial.
Falta de higiene e segurança: há uma enorme carência destes aspectos nas estações, onde a periodicidade da limpeza é – pasmem! – de seis em seis meses. Assim não dá!
Justificativa de saída: a Empresa – sem avisar ou negociar – passou a cobrar justificativa de saídas com intervalos menores de uma hora. A prática de descontos era sobre o intervalo acima de uma hora. Os trabalhadores querem maior discussão sobre este assunto.
Dias ponte: em nome do “foco, disciplina e determinação”, para aumentar a produtividade, a Empresa está extinguindo os “‘dias pontes”, prática tradicional na Oi, na escala de feriados em datas especiais. Com a mudança, não se pode mais compensar com o banco de horas. Reivindica-se a revisão desta decisão.
Modelo de operação: para “consolidação do nosso modelo de operação e garantir um crescimento sustentável e rentável no futuro” a Oi decidiu cobrar oito horas nos dias 24 e 31 de dezembro/2013, isto é, pagar 16 horas para quem tiver banco de horas. Os empregados querem rever esta determinação.
Horas em viagem: os gestores, ultimamente, vêm criando problemas e até se negando a aprovar horas que o trabalhador ficou a disposição da Oi quando dos deslocamentos em viagem. Os trabalhadores pedem o devido pagamento.
Constrangimento cruel: em nome de um “aumento de produtividade”, alguns gestores chegam ao cúmulo de destratar, protagonizar insinuações sem cabimento e constranger os trabalhadores. Chega disso tudo!
A direção do Sinttel-SC já encaminhou todos estes problemas aos gestores da Oi, esperando que a Empresa se sensibilize e resolva rapidamente todas essas demandas enumeradas pelos trabalhadores.
Estamos de olho nas providências!