Na segunda rodada de negociações do ACT 2019/2020, a VIVO insistiu na precarização e aplicação do reajuste somente para o próximo ano. O posicionamento da empresa complica o cenário, pois a decisão não está de acordo com os excelentes resultados divulgados na mídia.
Proposta da VIVO:
- Salários e piso: 2% a partir de 01 de agosto de 2020.
- Abono indenizatório: 24% do salário nominal limitado a R$960,00.
Benefícios:
- VA/VR: 2% a partir de abril de 2020, exceto cesta básica.
- Fim da Cesta Básica: incorporação de 50% do valor no salário nominal e nos pisos a partir se janeiro de 2020.
- Fim do VA/VR nas férias, afastamento, atestados e faltas: somente será concedido em dias trabalhados.
- Correção dos demais benefícios (auxílios, KM, funeral): em 2% a partir de abril de 2020. Exceto locação de veículos.
- Plano médico: Implantação do desconto da mensalidade de 1,5%, limitado a R$600,00, a partir de fevereiro de 2020 para os trabalhadores que não estão contribuindo, passando a ser compulsório.
- Banco de Horas: passar para 180 dias e implantar para as equipes de campo.
A VIVO insiste em não dar reajuste na data-base, mas, persiste na implantação de mensalidade para o plano de saúde. Resumindo: isso reduzirá os salários. Inadmissível a Vivo continuar com essa e outras maldades, pois não condiz com sua grandeza.
O Sinttel-SC reivindica a agilidade nas negociações, mas, pelo jeito a empresa não tem o mínimo interesse e prefere enfrentar o descontentamento dos trabalhadores.
O Sinttel-SC está insistindo em uma negociação séria, ágil e sem precarizações. A próxima reunião está pré-agendada para 11 de setembro.
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