A delegação da FENATTEL, Federação à qual o SINTTEL-SC é filiado, participou da 7ª Conferência Regional da Uni Américas Mulheres, na última quarta-feira (04/12), em Córdoba, na Argentina.
Com o tema “Mulheres com Solidariedade em Ação, para a esperança coletiva”, o evento reuniu as lideranças femininas de várias regiões das Américas.
O SINTTEL-SC foi representado pela diretora, Gabriela Cordeiro, que também faz parte da Uni Mulheres, também participaram as dirigentes Cristiane do Nascimento, da FENATTEL, Karla Nishihara e Priscila Dourado, da Uni Américas, e Ana Kátia Garces, do Sinttel- GO, também compuseram a delegação da FENATTEL.
Dentre os assuntos discutido durante a Conferência, destacam-se:
•Violência interna e de terceiros – muitos trabalhadores sofrem assédio na empresa e, muitas vezes, violência dos clientes;
• Violência doméstica;
• Salários iguais;
• Mais mulheres na política, nos sindicatos e nos espaços de poder;
• Assédios – adoecimento;
• Negociação coletiva com a participação das mulheres;
• 3 Ms: Menstruação, Maternidade e Menopausa.
Sobre a temática “violência doméstica”, foi abordado o projeto que ‘determina o uso de tornozeleira eletrônica’ por homens que praticam a violência doméstica. A ideia é colocar no agressor uma tornozeleira eletrônica (semelhante ao equipamento já utilizado pelo sistema prisional), no qual emitirá um aviso sonoro sempre que o agressor se aproximar da vítima na distância de mil metros. A utilização do equipamento de segurança pode coibir, além da violência, o feminicídio.
Para a diretora, Gabriela Cordeiro, trazer pautas que tangem o público feminino, dar voz às mulheres, e introduzi-las do meio sindical é algo de extrema importância, pois, ainda é um mundo predominantemente masculino, “mas, as mulheres estão sendo reconhecidas e ganhando força”, afirma Gabriela.
Este projeto já foi entregue ao Ministério das Mulheres para apreciação. O órgão se comprometeu estudá-lo para que seja possível sua implementação.
O SINTTEL-SC, como forma de intensificar a luta pela igualdade de gênero, segurança e saúde da mulher, também luta para garantir o bem-estar social e preventivo, ações essenciais para que acabe de vez com a violência contra a mulher.
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